Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM UM ESTABELECIMENTO PENAL FEMININO NO MUNICIPIO DE CAMPO GRANDE-MS
Loisa do Nascimento Lopez, Marcela Mendes Costa, Bruna Gabriella da Silva Batista, Bruna Alves de Jesus, Vânia Paula Stolte Rodrigues

Última alteração: 2016-01-13

Resumo


INTRODUÇÃO: Processo de integração ensino-serviço deve contemplar todos os currículos de formação do profissional de saúde, pois estimula o conhecimento por meio da iniciação às práticas profissionais. OBJETIVO: Realizar educação em saúde sobre os cuidados da saúde da mulher, o debate para prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e o encaminhamento aos serviços disponíveis na rede de saúde. MÉTODO DE ESTUDO: O presente trabalho trata de um relato de experiência de atividades de práticas clínicas de Enfermagem em um estabelecimento penal feminino em Campo Grande – MS. O planejamento da ação fez parte dos requisitos para conclusão das práticas realizadas em Unidade Básica de Saúde (UBS), tendo como apoio a Equipe de saúde do Sistema Prisional e a Equipe de saúde da UBS onde estavam sendo realizadas as práticas clínicas. RESULTADOS: Foi realizada inicialmente uma ação educativa, onde foram explicadas sobre as diferentes doenças sexualmente transmissíveis, seus sintomas, maneiras de contagio e algumas curiosidades. O tema “métodos contraceptivos” foi discutido por meio de roda de conversa, abrindo um tempo para as mulheres interagirem com relatos de casos e conhecimento empírico sobre o assunto e, sobretudo, possibilitou o esclarecimento de dúvidas. Ao todo foram atendidas 100 internas, realizados 40 preventivos e 30 encaminhamentos para especialistas. Para os acadêmicos envolvidos na atividade, foi um grande desafio adaptar as informações sobre prevenção de DST, considerando que, devido a normas de segurança do local, elas não tinham fácil acesso ao uso de preservativo, seja feminino ou masculino. CONCLUSÃO: os acadêmicos tiveram uma experiência que proporcionou a prática da assistência voltada a uma realidade diferente dos padrões que normalmente são relatados na literatura vista em sala de aula e aplicada em Unidade Básica de Saúde, possibilitando o acesso a críticas e sugestões ao serviço de assistencialismo na área ao qual irão ingressar sobretudo, voltados à assistência em unidade penal.