Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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REDUÇÃO DAS PRECAUÇÕES DE CONTATO APÓS EDUCAÇÃO CONTINUADA NO COTIDIANO DO SERVIÇO
Cynthia Adalgisa Mesojedovas de Aguiar, Evellyn Jaqueline da Silva Ujiie, Luciene Rodrigues dos Santos, Eliane Oliveira França, Alexandra Pereira da Rosa, Gleyce Correa Gabilane, Priscilla Alexandrino de Oliveira, Sonia Aparecida Monteiro Ferreira

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


Na cadeia epidemiológica da transmissão as fontes incluem pacientes, profissionais de saúde, familiares e visitantes. A forma de transmissão é o elemento mais importante na cadeia epidemiológica, portanto o controle de práticas assistenciais são ferramentas importantes no conjunto de medidas para prevenção e segurança. É essencial conhecer e aplicar as medidas preventivas, que sejam facilmente compreendidas e acessadas por toda a equipe envolvida na assistência ao paciente. O objetivo foi reduzir os casos de precaução de contato através da educação continuada nas unidades de terapia intensiva e pronto socorro de um hospital de grande porte com 640 leitos, entre esses 90 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). O desenvolvimento do trabalho iniciou com a vigilância ativa dos casos de precaução de contato por bactéria multirresistente através da prescrição diária de enfermagem, sendo instituídas 74 no mês de julho de 2015. Diante do número elevado, comparado aos seis meses anteriores, o serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH) agendou com as unidades de terapia intensiva e pronto socorro a realização de educação continuada in loco sobre o tema. O SCIH realizou durante quatro dias, nos períodos da manhã, tarde e noite a discussão e apresentação de medidas como higiene das mãos, transmissão cruzada, precaução padrão, uso de equipamentos de proteção individual, cuidados na manutenção de cateteres vasculares e vesicais. Todos os itens seguem as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Após essa experiência observamos uma queda significativa nos casos de precaução de contato no mês seguinte, sendo instituídas 49 precauções de contato no mês de agosto de 2015, totalizando 25 casos a menos que no mês anterior. Também foi encontrado o efeito positivo da educação continuada em conjunto com a equipe assistencial. A redução dos casos evitou a transmissão de microrganismos entre os pacientes, o que colabora coma segurança do paciente.

Palavras-chave


vigilância; educação continuada; prevenção