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O Programa Liga de Saúde Coletiva vai completar 10 anos, sempre procura desenvolver metodologias ativas, de participação e emancipação tanto de acadêmicos e profissionais parceiros, como de docentes e comunidades atendidas pela FURB. O mesmo tem por objetivo ampliar a compreensão sobre os determinantes sociais da saúde-doença, melhorar a qualidade de vida e autocuidado, promovendo a interação entre universidade e comunidade, incentivando a transformação da realidade local na perspectiva da Saúde Coletiva. Este resumo busca apresentar os resultados das oficinas desencadeadas pelo Programa Liga de Saúde Coletiva e seus projetos, Profisc: Fitoterapia na Sociedade Contemporânea; Desatando os Nós da Velha Grande: Promovendo Cidadania e Geração de Renda; Reiki para Todos e Cuidados e Práticas Integrativas em Saúde. As oficinas se apresentam como metodologia participativa em todos os projetos, são encontros direcionados para o publico docente, discente e comunidade em geral voltadas para a construção de produtos e divulgação dos projetos. Foram realizadas: a) oficinas de fabricação de saches (sabonetes aromáticos), com 3 encontros, objetivando usar plantas medicinais e aromáticas na produção de sabonetes (PROFISC) e sua produção foi complementada com embalagem de materiais reciclados (produtos do Desatando os Nós da Velha Grande), envolveu 4 ligantes; b) oficinas de geração de renda, produção e customização de bolsas, bermudas, flores artesanais em fuxico gerando botons e material para as feiras e divulgação da Liga, envolveu 4 ligantes e 4 pessoas da comunidade; c) Oficinas de práticas integrativas, rodas com aplicação prática das terapêuticas do projeto Cuidado e práticas integrativas em saúde, foram direcionadas a um grupo de Mulheres da comunidade de Gaspar, junto ao trabalho técnico social do Minha Casa Minha Vida, no conjunto Milano, os temas geradores foram alimentação saudável (junto com os ligantes do Desatando os Nos da Velha grande), práticas integrativas, desenvolvida pelo projeto, com uso da aromaterapia e auriculoterapia e uma última de dança circular com nossa ex-bolsista Amanda disseminando o aprendizado de 4 danças circulares sagradas. Ao todo, envolveu 35 mulheres, 3 técnicos sociais e 5 ligantes. As oficinas permitem aos integrantes dos projetos conhecerem o trabalho uns dos outros ao mesmo tempo em que gera produtos e renda para os projetos e comunidade, tem boa aceitação pelos mesmos, reconhecidos como aprendizado na prática pela comunidade e permitindo aos bolsistas e voluntários se apropriarem de novas metodologias de aprendizagem.

oficinas; metodologias ativas; interdisciplinaridade; saúde coletiva.