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Este resumo expandido abordará temáticas complexas e polêmicas, porém atuais enfatizando temas como currículo, formação superior e docência em saúde na perspectiva do entrelaçamento e na construção de um saber científico no processo de ensino-aprendizagem para a formação profissional e na atenção a saúde nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS). No decorrer desse processo são apresentadas diversas políticas com o objetivo principal de colaborar para uma qualidade da assistência em saúde, fortalecendo o processo de formação para um sistema de saúde vigente no Brasil. Portanto, seguiram os preceitos do estudo exploratório por meio de uma revisão da literatura do tipo descritiva, que apresenta um conteúdo resumido da literatura especializada de um determinado tema, tendo como base citações teórico-científicas, em particular os escritos por profissionais de educação e saúde. Currículo é definido como conversa complicada de cada indivíduo com o mundo e consigo mesmo, devendo proporcionar ao sujeito o entendimento dessa experiência, pois o currículo é um texto que tenta direcionar o leitor, porém isso acontece de forma parcial. Entretanto outros estudiosos relatam que o processo de aprendizagem apresenta uma complexidade que reflete no conhecimento diverso, caracterizando o aprender individual, motivacional e comportamental, além da docência apresentar-se como mediadora desse processo que reflete sobre o que se faz e o que se está fazendo. Neste sentido (Tadeu e Moreira), reforçam que a ideologia e o currículo não apenas se refere à reprodução educacional, mais apresentam tendência de classe que é de imensa importância, não podendo aqui ser ignorada. O objetivo principal foi possibilitar a articulação de temas como formação superior, docência em saúde e abordagem curricular. Tal iniciativa deu-se após a leitura, discussão e articulação de temas relacionados à disciplina de currículo em saúde do programa de mestrado ensino em saúde da Universidade Estadual de Mao Grosso do Sul e o profissional da saúde como docente. A formação em saúde mostrou-se como um processo de grande movimentação em diversas direções, envolvendo- se com situações contraditórias, e conflitantes, mas também na produção de possibilidades de negociação e atribuição de significados que configuram os espaços de aprendizagem em saúde no contexto social e do SUS. Na construção da docência mediadora no processo de ensino-aprendizagem faz-se necessário o cotidiano reflexivo entre o que se faz e o que se deve fazer junto aos alunos, profissionais e sociedade.  O currículo, originária do latim pode ser considerado uma perspectiva da centralidade dos saberes podendo ser o caminho privilegiado na educação escolarizada, procurando estreitar as fronteiras não só entre os conhecimentos, mas entre esses saberes e os saberes cotidianos, verificando dessa forma uma democratização curricular contemplando vários saberes. O conhecimento não é um ato individualizado, mas sim um processo construtivo entre educadores e educandos, na formação dialógica de conhecimento do mundo. Portanto considera-se que a educação é uma área de pensamentos e práticas de projeção de ideias individuais e coletivas, ideologias e valores que almejam ser desenvolvidos para serem compartilhados com o outro em suas propostas impostas ou ocultas. Dessa forma fica evidente que, para descobrir a realidade, é preciso ir além do discurso que se elabora sobre a mesma. A realidade educativa ainda é muito obscura, aí a necessidade de um exame analítico e não apenas nas impressões. Nessa perspectiva sociológica para integração curricular da saúde, na formação profissional destacam-se ainda a necessidade de humanização do conhecimento em um processo construtivo, gradual, que se realiza através do elucidar conhecimentos e  sentimentos, com a finalidade de humanizar a ação para o ato de cuidar. Conclui-se que historicamente o professor recebe essa identidade de docente, pelo seu dinamismo mutável, resultado de um processo de experiências concretas, determinando suas ações com suas realidades vivenciadas e desenvolvidas no seu cotidiano. Neste sentido, afirmar-se que o ser docente é apresentado como alguém que deve ajudar o próximo, ensinar para a vida e ser mediador de conhecimentos, estudos e sempre interagindo e dialogando com seus alunos, para que o ser humano seja visualizado de forma holística e jamais fragmentado. Faz-se necessário avançar não apenas no preparo de um novo profissional, mas, acima de tudo, de um indivíduo crítico, cidadão, preparado para aprender a criar, a propor, e a construir. Portanto, resumem em uma característica formativa de um currículo por conceitos, valores individuais de características sociais e culturais diferentes, questões que vão ao encontro de uma construção democrática do currículo.  

Formação, docência, currículo.