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Apresentação: A diabetes é hoje um problema de saúde pública, pela elevada incidência e prevalência que apresenta. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o número de indivíduos diabéticos está cada vez aumentando mais devido ao crescimento e ao envelhecimento populacional, à maior urbanização, à crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como a maior sobrevida do paciente com diabetes. Mais de um quarto da população entre os 60-79 anos tem Diabetes, existindo correlação direta entre o aumento da prevalência da diabetes e envelhecimento. Diante do exposto o objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de diabetes e orientar os idosos quanto ao autocuidado visando uma maior consciencialização e o incentivo às escolhas saudáveis e realistas e economicamente acessíveis à população. Desenvolvimento do trabalho: A pesquisa foi de campo descritiva e transversal com idosos não institucionalizados  atendidos no Projeto AMI (Avaliação Multidisciplinar do idoso) do Hospital São Julião em Campo Grande – MS. Resultados: A amostra constituiu-se de 93,03 % dos 402 idosos atendidos no projeto, com idade média de 69,5 anos. Observou-se que 72,99% (n=273) dos idosos não eram diabéticos e 24,87 % (n=93) foram diagnosticados com diabetes. Considerações finais: A resposta a este problema a equipe multidisciplinar desenvolveu a capacidade para o autocuidado, através do suporte pró-ativo que fornece incentivo e promove responsabilidade e supervisão na promoção. Resultando na continuidade do autocuidado dos idosos diabéticos e cuidadores informais, fortalecendo os vínculos na priorização de práticas personalizadas e desenvolvimento de habilidades, no que se refere à capacitação da gestão do autocuidado. Palavras – chaves: diabetes, idosos, autocuidados.