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Introdução: As plantas medicinais são um recurso terapêutico muito difundido entre os idosos, porém muitos desconhecem os riscos de interações entre medicamentos e plantas medicinais, ocasionando possíveis reações adversas e interferências na eficácia da farmacoterapia. Uma das maneiras de disseminar estes conhecimentos seria o emprego de videoaulas e vídeos educativos acerca do assunto, pois são de fácil acesso e de rápida difusão. Objetivos: desenvolver, implementar e avaliar o uso de videoaulas sobre o uso seguro e racional de plantas medicinais, assim como elaborar lista de plantas medicinais citadas em pesquisas realizadas no Mato Grosso do Sul (MS). Método: revisão de literatura de artigos sobre plantas medicinais do MS; elaboração de lista contendo as plantas mais conhecidas; revisão de literatura sobre videoaulas; elaboração de videoaulas a partir de roteiro prévio, gravação das videoaulas e para edição foi utilizado o editor de vídeo CamtasiaStudio; apresentação aos alunos da UNAMI/UEMS (Universidade Aberta da Melhor Idade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul); avaliação através de questionário, tendo como variáveis qualidade e relevância das videoaulas como estratégia de ensino. Resultados: foram encontrados 31 artigos, destes 2 eram estudos realizados no MS que citavam plantas medicinais nativas. Foram listadas 25 plantas e elaboradas duas vídeoaulas, com os temas: O que é planta medicinal e suas finalidades; Processos de preparação de chás; Cada vídeo teve em média dois minutos de duração, tendo como recursos a fala do apresentador e também slides com imagens das plantas medicinais. Treze alunos da UNAMI/UEMS participaram da avaliação; Após aplicação dos questionários, verificou-se que 62% dos alunos classificaram a qualidade da videoaula como boa. Durante a edição e gravação dos vídeos o mais preocupante foi a qualidade do áudio e da imagem, mesmo não dispondo dos melhores recursos para gravação, buscou-se utilizar uma câmera de boa qualidade e um editor que estivesse disponível para edição de forma gratuita. Cerca de 46% dos alunos responderam que a experiência de evidenciar o conteúdo por meio do vídeo foi excelente, 46% avaliaram a qualidade, som e interatividade como ótima, o que reforça que essas novas tecnologias possuem potencial educativo e complementar. Considerações finais: Existe escassez de literatura sobre a estratégia videoaula, assim como pesquisas sobre plantas medicinais nativas do Estado do Mato Grosso do Sule consequentemente estudos sobre as interações delas com os medicamentos. Espera-se que com o avanço e maior acesso às tecnologias de comunicação e informação, o emprego das videoaulaspossa contribuir como estratégia relevante e complementar ao processo ensino-aprendizagem em espaços cibernéticos.

Plantas medicinais; Vídeoaula; Saúde