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O psicólogo no campo da saúde possui relevância social, visto que, atua com ações preventivas, educativas, intervenções e melhoria da qualidade de vida, além de atender a demanda da comunidade em questão. O crescente aumento da população idosa e as inúmeras dificuldades encontradas nessa etapa da vida têm motivado o interesse por estudo do envelhecimento e dos fatores associados à qualidade de vida deste público. A partir dos objetivos da psicologia social da saúde, junto à crescente demanda existente dessa população, verificou-se a necessidade de trabalhar com eles. Este relato de experiência corresponde ao programa de estágio do 8º e 9° semestres do curso de Psicologia na Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB). O objetivo da experiência tem como foco a saúde do indivíduo, a partir de seu contexto social e familiar, buscando através de grupos programáticos desenvolver a promoção da saúde e a prevenção de doenças, criando estratégias para facilitar ao idoso vivências positivas dessa fase e romper com a visão de uma velhice totalmente passiva, consequentemente, sem qualidade de vida. Os encontros foram realizados desde o mês de Agosto do ano de 2014 até o mês de Julho de 2015, junto a um grupo de idosos num posto de saúde localizado na cidade de Barreiras/BA, uma vez por semana, com duração de duas horas. Participavam dos encontros, em média, dez pessoas.  Foram trabalhados temas como: a autonomia dos idosos em relação à própria saúde; a diferença entre ser “velho” e “idoso”; alimentação saudável; os benefícios dos exercícios físicos; hipertensão e diabetes. Ficou claro o vínculo formado entre as estagiárias e os idosos, aproximando assim, estes usuários dos serviços de saúde ali oferecidos. Os idosos se mostraram muito participativos e interessados, conseguindo perceber a responsabilidade deles no processo saúde-doença. Os encontros realizados semanalmente tornaram-se uma rede de apoio para os participantes, com trocas de experiências, facilitando assim, a compreensão sobre as limitações vivenciadas nessa fase da vida e as possiblidades de viver melhor. Experiências como essas devem fazer parte do processo de formação acadêmica, para que possam continuar a existir, especialmente na área da psicologia, para que as ações em saúde não sejam médico-centradas. Com a população idosa em crescimento, torna-se necessária uma prática voltada para uma melhor qualidade de vida, para que dessa forma, os idosos possam ter autonomia em relação à saúde e às mudanças na perspectiva de vida. Grupo como esse e outras atividades similares são válidas porque podem promover a saúde do seu público alvo, comprovando a importância do psicólogo na área. 

Idoso; autonomia; promoção da saúde.