Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Rastreamento de indivíduos hipertensos no campus da PUC Betim
Lucas Amorim Braga, Sandra Miramar de Andrade Pinheiro, Fernanda Dutra Mansur, João Henrique Brandão Santos, Fernanda Martins, Júlia Andrade Pinheiro

Última alteração: 2016-01-06

Resumo


Apresentação: Os acadêmicos da PUC Minas Betim e extensionistas do projeto “Retratos do Cotidiano em Saúde”, motivados pelo dia 26 de abril, Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, uma doença crônica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006), realizaram, das 13h às 20h do dia 29 de abril de 2015, uma atividade de levantamento da prevalência de hipertensão arterial e de ações de educação em saúde no campus da faculdade em Betim – MG. Objetivos: - Rastrear indivíduos hipertensos no campus da faculdade e fazer um levantamento da incidência de HAS; - Identificar o perfil populacional, dentre os abordados, no qual a HAS é mais prevalente; - Promover ações de educação em saúde por meio da promoção de saúde e prevenção de doenças; Desenvolvimento do trabalho: Para tal atividade, os acadêmicos realizaram a aferição da pressão arterial e recolheram dados pessoais de quaisquer interessados que por ali circulassem, incluindo, principalmente, acadêmicos e funcionários da própria faculdade. Além disso, os extensionistas distribuíram uma cartilha que continha informações gerais sobre a hipertensão como, por exemplo, como diagnosticá-la, como se prevenir e como controlar um caso de hipertensão arterial já existente. Resultados e/ou impactos: Após a aferição dos dados e considerando a classificação do Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial do Ministério da Saúde (Hipertensão Arterial: PAS>140mmHg e PAD>90mmHg), com a ressalva de que o diagnóstico foi realizado com uma medida única, apenas 4 indivíduos (3,77%) dentre os 106 aferidos apresentaram valores que os enquadrasse no diagnóstico da doença. Dentre eles, dois indivíduos eram do sexo masculino e dois do sexo feminino, sendo que três deles (75%) apresentavam idade inferior a 22 anos. Por outro lado, 8 indivíduos (7,54%) afirmaram ser hipertensos e apenas 4 deles afirmaram tomar medicação para a doença. Além disso, 63 indivíduos (59,43%) afirmaram ter histórico familiar de HAS. Considerações finais: Dessa forma, foi possível concluir que a prevalência de HAS encontrada na amostra foi baixa (3,77%) quando comparada à média nacional que varia entre 22% e 44% para a população adulta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010), o que pode ser atribuído ao fato de a faixa etária predominante na população aferida ser de menos de 35 anos (74,52% da amostra). Por fim, como foi realizada uma aferição única e mais da metade da amostra afirmou ter histórico familiar de HAS, todos receberam uma cartilha informativa sobre a HAS e foram orientados e instruídos a acompanharem periodicamente os seus valores de pressão arterial.

Palavras-chave


hipertensão; prevenção; promoção de saúde

Referências


BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Hipertensão Arterial Sistêmica. Caderno de Atenção Básica – nº 15, 2006.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSAO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo ,  v. 95, n. 1, supl. 1, p. I-III, 2010.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA: Hipertensão Arterial Sistêmica. Caderno de Atenção Básica – nº 37: Brasília, 2013.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSAO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., São Paulo, v. 43, n. 4, 1999.