Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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QUALIDADE DOS REGISTROS DOS ENFERMEIROS NO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE
PRISCILA SANCHEZ BOSCO, Monica Silva Martins, Luiz Carlos Santiago, Bruno de Melo Carneiro

Última alteração: 2015-11-27

Resumo


Apresentação: As informações geradas no atendimento ao paciente são requisitos essenciais para o aprimoramento da qualidade da assistência e gestão eficazes na atenção à saúde. O registro clínico no prontuário do paciente é o principal meio de comunicação entre os profissionais da equipe de saúde e ferramenta importante para avaliação da qualidade da assistência prestada. Os objetivos do presente estudo são: Apresentar como o Prontuário Eletrônico do Paciente é utilizado pelos profissionais de saúde, como subsidio a melhoria da qualidade do registro e Descrever as implicações do uso do PEP, como subsidio à melhoria da qualidade do registro. Desenvolvimento do trabalho: A presente investigação tem como método o qualitativo, tratando-se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso. O presente estudo foi desenvolvido em um Hospital Federal Especializado situado na zona Sul do município do Rio de Janeiro. Nossa coleta de dados ocorreu no período de 11 de outubro a 09 de dezembro do ano de 2013 e teve como sujeitos 08 profissionais de saúde plantonistas e diaristas da enfermaria de coronariopatias. Concomitante, realizamos a análise dos prontuários eletrônico e convencional 25 pacientes selecionados através dos critérios de inclusão estipulados (internados há pelo menos 24 horas, em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca). Resultados e impactos: Encontramos prontuários em que não havia evolução de enfermagem em nenhum dia de internação, mas nestes mesmos prontuários encontramos evoluções dos demais profissionais de saúde do dia em que os pacientes internaram até o dia da coleta de dados. Os resultados da implementação do prontuário eletrônico parecem ser promissores para a melhoria da qualidade do tratamento de saúde, redução de custos e avanço do conhecimento, no entanto, ainda há queixas dos profissionais quanto ao déficit quantitativo dos mesmos para a realização de um registro e assistência de maior qualidade. Considerações Finais: Além da necessidade de realizar a evolução, seja no PEP ou no prontuário convencional, é necessário que a evolução realizada siga critérios mínimos de qualidade do registro para que assim possamos nortear nossa prática profissional e estabelecer critérios fixos para avaliação do registro. Tais critérios ainda não estão completamente difundidos no Brasil e constitui-se em desafio para a prática profissional em saúde.

Palavras-chave


Registros Eletrônicos de Saúde, Registros Médicos, Qualidade da assistência à saúde.