Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS DO PROJETO AMI- AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR DO IDOSO
Marilena Infiesta Zulim, Luci Matsumura, Willian Guimarães braga, Caroline Rodrigues, Angela Herminia Sichinel, Luciane Perez da Costa, Patricia Barreto, Benedito Oliveira neto

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


Apresentação: O grupo da idade avançada é o que mais cresce em muitos países e no Brasil, isto reflete a necessidade de novas estratégias preventivas, novas terapias e programas de  controle de natalidade. A ocorrência de quedas é, nos dias atuais, um dos principais fatores de mortalidade e morbidade em idosos, principalmente em função de suas consequências (fraturas, imobilizações, perda da mobilidade, dependência para realização de atividades da vida diária entre outras). Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas no organismo que influenciam na diminuição da função do mesmo, deixando o idoso mais propenso à quedas. Analisar os benefícios de um programa de atividade física (exercício ativo suave) em idosos partindo de um instrumento de avaliação pré-estabelecido, mas adaptado a nossa realidade que foi Avaliação geriátrica Ampla dentro do projeto AMI (Avaliação Multidisciplinar do Idoso). Desenvolvimento: Foram avaliados 19 pacientes, sendo 47% homens (9 pacientes) e 53% mulheres (10 pacientes), com idade média de 71,5 anos no período de 2010 a 2012. Aplicou-se uma tabela de exercícios, cada um repetido 10 vezes com duração de 60 minutos. Após a intervenção os indivíduos foram reavaliados usando o mesmo instrumento de avaliação. Em nenhuma das variáveis categóricas houve diferença significativa em relação ao pré e pós-exercício físico. Apesar de a "queda" e a " fratura" apresentarem uma melhora percentual aparente, esses resultados não foram comprovados estatisticamente. No caso das escalas, houve diferença significativa na escala de Tinetti (p= 0,022), ou seja, os valores desta escala são maiores no pós-exercício físico em relação ao pré-exercício físico. Já os resultados para as escalas de Barthel (p=0,100) e Lawton (p=0,059) não foram estatisticamente significativos. Considerações finais: Apesar de uma aparente melhora com a aplicação do exercício físico proposto esses resultados não se concretizaram na maior parte dos testes estatísticos (com exceção da escala de Tinetti). Esse tipo de situação provavelmente ocorreu em decorrência do fato de a amostra ser pequena. Palavras Chaves: Idoso, Exercício físico, Marcha, Equilíbrio.

Palavras-chave


Idoso, Exercício físico, Marcha Equilíbrio

Referências


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