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Apresentação: O presente trabalho refere-se à experiência de estágio em psicologia no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD, onde se apresenta a vivência, a dinâmica de análise deste espaço e as descobertas da prática do trabalho em saúde mental. O relato permeia o eixo do trabalho dentro das questões de humanização no cotidiano do serviço, e a descrição da experiência que possibilitou o aprendizado para questões da política do trabalho em saúde. Desenvolvimento: O CAPS AD é uma unidade especializada, atua de forma multiprofissional e tem o objetivo de oferecer tratamento de reabilitação ao usuário para que este em sua alta seja reinserido na sociedade. O objetivo deste trabalho é refletir junto com a equipe de trabalhadores da saúde sobre o perfil dos usuários atendidos na unidade e a importância do trabalho em equipe. Frente às demandas apresentadas foram observados fatores que dificultam a compreensão de alguns trabalhadores de saúde sobre o perfil dos usuários atendidos, estes que por serem dependentes do uso de substâncias psicoativas e estigmatizados, faz com que não observam tal problema como uma doença. Foi implementada uma ação de Educação Permanente com a equipe de saúde, sendo esses os profissionais e trabalhadores de saúde recém-ingressos na unidade e os demais trabalhadores que fizeram a apresentação do protocolo e objetivos do CAPS, explicitando a abordagem, as técnicas, as singularidades da dependência e os aspectos a serem considerados, dentre eles as questões de acolhimento e a participação da família oferecendo atenção à dependência e à codependência. Resultados: Esta atividade proporcionou a interação entre a equipe e deu seguimento no trabalho com reuniões periódicas de avaliação e estudos de caso. Sob essa perspectiva, a utilização de metodologias ativas dinamizou a integração dos trabalhadores do serviço. Considerações Finais: Compreender que os usuários do serviço sofrem pela dependência de substâncias psicoativas é sem dúvida um desafio da sociedade e estes sofrem um intenso processo de preconceitos e estigmas. Portanto, é necessária uma relação empática do trabalhador de saúde, sendo que esta diretriz faz parte do acolhimento do usuário que se encontra em um processo de adoecimento.

CAPS-AD; Trabalho em Saúde Mental; Integração dos Trabalhadores da Saúde.