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Apresentação: O controle social em saúde é um meio de garantir a participação da sociedade na gestão dos serviços públicos de saúde no município, no estado e até mesmo no país. Consistem em instâncias de controle social de saúde: os conselhos de saúde, as ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS), os conselhos gestores locais de saúde e as conferências de saúde que, no caso dos municípios, são as conferências municipais de saúde. O controle social garante a participação efetiva dos usuários na elaboração das políticas públicas eficientes para a gestão da saúde. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de realização de uma oficina sobre controle social em saúde no Curso de Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para os estudantes do primeiro semestre do curso, ingressos no semestre 2015/1. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência. A oficina foi organizada e ministrada pelos estudantes bolsistas e voluntários do grupo PET Conexões de Saberes “Universidade, Saúde e Cidadania da UFMT”. A organização da oficina foi realizada a partir de revisão de literatura sobre o tema e, posteriormente, foi elaborada uma apresentação visual no programa power point. A apresentação foi realizada no formato de roda de conversa, durante a qual foi estimulada a fala de todos os participantes. A oficina ocorreu no dia 13 de maio de 2015, no ISC/ UFMT, para os novos estudantes ingressos no primeiro semestre do curso de graduação em Saúde Coletiva, na disciplina de Eixo Integrador I. Resultados e/ou impactos: Todos os participantes da oficina relataram suas experiências no Sistema Único de Saúde/ SUS. Alguns relataram experiências frustrantes, inclusive com manifestação de choro durante o relato. Os participantes foram orientados sobre a importância do controle social em saúde e suas estruturas de participação como a ouvidoria, conselhos, conferências, bem como receberam material instrucional. A experiência demonstrou que os novos estudantes do curso de Saúde Coletiva não conheciam os mecanismos de controle social enquanto segmento “usuário”. Considerações finais: É necessário fortalecer o controle social de todos os espaços de deliberação em saúde, de forma a unificar o segmento usuário para que este represente não um ou dois, mas todos os indivíduos que utilizam o SUS.

Controle Social; Saúde; Universitários