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Apresentação: Indubitavelmente, as práticas laboratoriais e a teoria acadêmica são necessárias para inserção do estudante na prática dentro do serviço proporcionando uma formação em saúde centrada no usuário e incorpora a integralidade no processo de ensino-aprendizagem, sendo o ambiente de prática ideal para superação de insegurança e tensões dos graduandos de enfermagem. Além disso, a relação ensino-serviço é de potencial importância para o desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes. Isto é, o conhecimento não se concretiza somente por meio de estudos acadêmicos, mas também estrutura-o através do seu dia a dia no trabalho, a partir da realidade, na qual transformar o saber teórico em prática assistencial é a construção do novo conhecimento, ajudando o discente a refletir sobre sua ação e realidade onde está inserido – buscando problematizar o seu cotidiano e direcionando na tomada de decisões (ASSAD; VIANA, 2005). Desenvolvimento do trabalho: Para o processo de formação a atividade de ensino contou com aulas teóricas expositivas além de práticas em laboratório durante dois meses. No laboratório todas as técnicas básicas de cuidado de enfermagem foram ensinadas e praticadas com manequins, onde havia ainda apoio de um monitor acadêmico de enfermagem para auxílio e treinamento das habilidades.  Após adquirir as habilidades básicas, fomos direcionados aos campos práticos dentro dos serviços de saúde, como ambiente hospitalar, atenção básica, central de materiais e unidades de pronto atendimento. No ambiente hospitalar a prática ocorreu nas clínicas cirúrgicas e os cenários vivenciados mostraram a dificuldade de realizar os cuidados com os pacientes. A realidade nesses ambientes é antagônica à vivência em laboratório, já que a falta de lugar adequado para colocar a bandeja com os materiais, falta do glicosímetro ou da fita reagente, paciente agitado, troca de leito do paciente diferente da técnica aprendida, tempo exíguo durante a assistência e a presença do familiar, são fatores que influenciam num atendimento de qualidade e na postura do profissional frente ao indivíduo. Logo, as práticas específicas no laboratório fazem com que os alunos de enfermagem formem uma ideia do modelo de ambiente hospitalar em que será inserido, entretanto ao se deparar com a realidade há um embate, na qual existe resistência dos profissionais da saúde local com os discentes e outro fator é a dificuldade de encontrar materiais, a falta deles ou o uso é restrito – contribuindo para ansiedade do estudante e cuidado ineficaz do paciente. Impactos: Com essa experiência foi possível desenvolvermos as aptidões e habilidades de criatividade, trabalhar a ansiedade, capacidade de questionar, investigar, divergir, argumentar, analisar, avaliar e, ter empatia e responsabilidade para um bom trabalho em equipe. Visto que o ensino-serviço contribui para uma vasta experiência relacionando-a com segurança do acadêmico. Considerações finais: A vivência prática dentro dos serviços de saúde possibilita ao estudante de enfermagem desenvolver habilidades e aptidões crítico-reflexivas para enfrentar as situações em processo de mudança e tomar decisões adequadas para uma assistência de enfermagem de qualidade.

estudantes de enfermagem; educação em enfermagem; prática; cuidados de enfermagem