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Apresentação: A população indígena do Brasil apresenta um amplo quadro de saúde, relacionado aos seus processos históricos, demográficos. A saúde e o perfil epidemiológico dos povos indígenas são pouco conhecidos, e é necessário levar-se em conta a diversidade existente das etnias. A realização de atividades do VER-SUS/BRASIL em comunidades afastadas do meio urbano e de culturas diferentes, aproxima os futuros atores sociais de uma nova realidade a ser encarada, os mesmos passam a tomar conhecimento de outras comunidades e a trabalhar as diferenças. Desenvolvimento do trabalho: Realizou-se dois dias de vivência em uma reserva indígena próxima a cidade polo da 15ª coordenadoria de saúde do Rio Grande do Sul. Resultados e Considerações finais: O grupo passou por imersões tais como rodas de conversa com a comunidade local, e os profissionais que trabalhavam na região, debate e atividades de práticas integrativas e complementares à saúde. Para os graduandos foi bastante interessante observar uma comunidade que tem sua subsistência basicamente realizada da agricultura familiar, muitos dos graduandos se surpreenderam com a realidade encontrada, uma vez que esperavam que os costumes estivessem mais intactos, mas os mesmos não se diferenciam tanto quanto os do meio urbano. Para alguns dos graduandos os indígenas encontrar-se-iam seminus, fazendo uso do arco e flecha e vivendo em suas tradicionais ocas. Porém muitos deles possuem ligação com os movimentos sociais, conhecem os espaços de luta e seus direitos, alguns cursam ensino superior e retornam para a aldeia exercer sua profissão. Há ainda dificuldade de acesso à saúde, sendo a mesma distante de sua reserva para determinadas complexidades. O saber popular e o acolhimento foram bastante valorizados pelos acadêmicos, muitos se emocionaram e relataram que a vivência foi um espaço de transformação.

Educação em Saúde; Atividade Educativa