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Buscamos apresentar os resultados preliminares da primeira fase da pesquisa "Acessibilidade no tratamento da Tuberculose em usuários de álcool e drogas em situação de rua" em seu viés qualitativo. Foram realizados grupos focais com as equipes de Consultório na Rua do Município do Rio de Janeiro em funcionamento entre outubro e dezembro de 2014. Os Consultórios na Ruas são a estratégia construída no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro para oferecer cuidados de saúde primários e secundários às pessoas em situação de rua regulados pela portaria 122, de 25 de janeiro de 2011. No momento em que a primeira fase da pesquisa foi realizada, cinco Consultórios na Rua estavam atuando com a população em situação de rua no município: duas equipes no Centro da Cidade (AP 1.0) e uma equipe em três outros bairros: Jacarezinho (AP. 3.1), Manguinhos (AP 3.2) e Antares (AP 5.3). Cada área com características geográficas e populacionais específicas. Em comum, um alto índice de abandono do tratamento de TB entre seus usuários. A realização dos grupos focais teve como objetivo elaborar uma perspectiva inicial das impressões dos profissionais das equipes sobre o trabalho cotidiano, o projeto de Consultórios na Rua e o cuidado aos usuários com quadro de Tuberculose, particularmente aqueles com histórico de uso de álcool e drogas, diante do índice de abandono. A partir dos grupos focais foi possível recolher e observar falas relativas aos cuidados oferecidos e às formas como a população-alvo é percebida pelos membros das equipes. Com isso, propomos reflexões iniciais sobre a assistência prestada nos Consultórios na Rua pesquisados, seus desdobramentos em acessos e barreiras para os usuários do SUS e indicações para a segunda fase da pesquisa.

Consultório na Rua; Sistema Único de Saúde; universalidade; tuberculose