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HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. (Ministério da Saúde, 2002). Visto isto, este presente estudo tem com tema as articulações sociais que desenvolvem melhorias no diagnóstico e prevenção de DST’s/HIV e hepatites virais. Trata-se de um relato de experiência da gestão do CTA/SAE do município de Candeias que tem como objetivo evidenciar as ações feitas a partir de associações e articulações com diversos serviços dentre eles: atenção básica, Associação de LGBT, profissionais do sexo, programa de saúde na escola, sejam elas em campanhas de maior destaque em datas festivas ou no cotidiano da promoção à saúde. A partir de um plano de programações de saúde que dispõem as diretrizes, objetivos e ações que o programa realizará no decorrer do ano. Este plano gera um relatório de gestão pelo qual o Ministério da saúde avalia a manutenção/diminuição/aumento ou suspenção da verba de incentivo cedida ao município. A partir deste fato, notou-se um aumento no diagnóstico da sífilis, HIV, hepatites B e C, através da articulação com a atenção básica e descentralização da realização de teste rápido 15 unidades de PSF e realização de mutirão de testes rápidos em eventos e feiras de saúde. Assim como a diminuição da transmissão vertical de HIV e Sífilis Congênita no município por conta do diagnostico prévio na gestação, e acompanhamento das gestantes. Além disso, a realização de atividades educativas disseminando conhecimento para diversas faixas etárias e diferentes vias de comunicação, que garante um maior acesso dos usuários ao serviço e principalmente fomenta a prevenção da disseminação de tais patologias. Destaco que o serviço de CTA/SAE Candeias não dispõe de UDM (Unidade Dispensadora de Medicamento de ARTV – Antiretrovirais) as retiradas precisam ser feitas na unidade de referência do município que fica em Salvador, sendo realizada pelo próprio paciente que se responsabilizar em ir pegá-los na data correta, o que eventualmente causa falhas no tratamento. Este é o maior desafio que a gestão encontra neste momento. Diante da complexidade do serviço, pelo estigma social que as DST’S carregam, desencadeando preconceito e exclusão, torna-se necessário traçar um planejamento que desmitifique e informe a real situação, assegure a realização do tratamento e que certifique os direitos dos usuários. Diante desta problemática, concluo que garantir articulações seja uma excelente estratégia e que a educação continuada da população que vá além da distribuição de preservativos, mas que traga informações pertinentes às patologias seja a alternativa mais eficiente para a diminuição da transmissão de tais DST’S.

gestão; articulações; educação continuada